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  • Foto do escritorPrêmio Margem de Fotografia

ANDRÉ CHACON - "CORPO DESABRIGO"

ENSAIO MENÇÃO HONROSA 🏆

PRÊMIO MARGEM DE FOTOGRAFIA 2020




Sobre o autor: André Chacon (28) é artista visual, nascido em Natal-RN e membro do Coletivo Sociedade T. Iniciou seu contato profissional com as artes em 2015, na produção de fotografias e intervenções visuais nas artes cênicas. Produziu teasers e filmagem no espetáculo “Sem Sal, Sem Açúcar” contemplado no FIC-Natal 2015. roteirizou e dirigiu o vídeo arte “Lúcido” no espetáculo “Tratados de Mim Mesma na Infertilidade” (2017) da Sociedade T no Rumos Itaú Cultural. Ainda em 2017, lançou a exposição “Casa: o nu artístico na busca do eu” e fez parte da Galeria Câmara Clara, tendo participado da organização de diversas exposições e ações formativas. Já em 2019 lançou, junto à Sociedade T, a exposição “Corpo Desabrigo” que fala sobre a estética do abandono em prédios da cidade de Natal-RN (FIC 2018). Sua pesquisa fotográfica gira em torno do estudo do corpo, imaginário e da percepção de um mundo que impele normativas violentas a quem vive na cidade, no mundo e na vida em sociedade.


Sobre o ensaio:

Corpo Desabrigo é resultado de uma investigação do fotógrafo André Chacon e do performer Pablo Vieira, interagindo nos espaços abandonados na cidade do Natal/RN. A relação aqui estabelecida tem como mote disparador a ótica do abandono representada pelas edificações embargadas que a cada dia modificam a paisagem urbana potiguar e, por consequência, modificam a relação da população com a cidade. Com seus desejos de pertencimento, performer e fotógrafo constroem narrativas visuais que refletem sobre a potência desses espaços no campo estético, simbólico e político. A partir da interação com o corpo humano, os espaços vão sendo redescobertos e gerando novas relações de sentido e de apropriação. Nestas 6 imagens, Corpo Desabrigo versa sobre o antigo Hotel Reis Magos, demolido em Jan/2020. Essa série se torna mais forte pela demolição, que nos lembra que o painel artístico pintado em cimento, as paredes borradas de lembranças e os corredores silenciosos repousam agora no esquecimento.


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