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FOTOGRAFIA:
VIVÊNCIA DE CORPO E ALMA
COM MATEUS SÁ E EDUARDO QUEIROGA
A oficina é destinada a artistas, fotógrafos e estudantes da imagem e busca estimular a percepção da fotografia como narrativa e leitura de mundo, através de vivências, articulação de referências a partir dos trabalhos dos participantes e dos oficineiros. É estruturada de modo que tenhamos momentos de vivências práticas, reflexão e compartilhamento, atiçados por produções de diversos artistas e fotógrafos, incluindo aqueles que participam da oficina. Explorará noções de leitura e de concepção de discursos através da fotografia, com dinâmicas de sensibilização do olhar, práticas perceptivas, discussão sobre construção de narrativas e aprofundamento temático. Qual é a sua fotografia? Qual a sua relação com as imagens que produz? Qual o potencial que as imagens carregam na construção de sua expressão? A oficina foi pensada e será ministrada pelos dois fotógrafos, numa interação e compartilhamento de referências e metodologias que será um atrativo a mais para a experiência.
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OFICINA JÁ MINISTRADA NO FESTIVAL DE FOTOGRAFIA DE TIRADENTES 
E NO FESTIVAL PARATY EM FOCO 2019
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                                                                           Carga Horária:  10h de duração
                                                                                 
                                                                                        Vagas Limitadas!
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 Turma única em Natal! 
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Sábado, dia 23/11, das 9h às 17h30, com intervalo para almoço, e domingo, dia 24/11, das 9h às 12h.
 
Valor da Matrícula: R$20,00
Valor do Curso: 
R$250,00 à vista no débito ou dinheiro ou
1x de R$270,00 no crédito à vista ou
parcelado em 2x de R$135,00 ou
parcelado em 3x de R$95,00 
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 Material necessário: 
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Possuir portfólio (conjunto de fotografias produzidas por você) e adicionar
um link de acesso (google drive, we-transfer, flickr, site próprio, etc.) 
na aba "Portfólio" do formulário de inscrição.
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EMENTA DO CURSO
 
1. Linguagem fotográfica;

2. Referências e repertório;

3. Leitura, narrativa e discurso com imagens;

 4. Análise de portfólios;

 5. Processos criativos;

 6. Autoria.

 

CONTEÚDO


A oficina é estruturada de modo a proporcionar uma experiência dinâmica, mesclando momentos mais expositivos, análise de obras, dinâmicas de grupo, discussão e debate. Tem como ponto de partida a experiência dos facilitadores que utilizarão duas de suas produções recentes como fomentadoras de temas que se correlacionam na construção de narrativas. Dos percursos de planejamento e processo criativo até a obra publicada, passando pelos conceitos, dificuldades, problemas e soluções encontrados. Mateus Sá trará seu livro "Lugar das Incertezas" e Eduardo Queiroga falará sobre "Cordão". As obras serão abordadas em diferentes fases do curso. 


Os conceitos que cada trabalho levanta serão tensionados através de obras de outros/as autores/as da produção contemporânea, prioritariamente de origem nordestina ou brasileira. As obras dos participantes do curso também serão alinhavados nesse percurso, aliando o debate sobre processos de criação - com a contribuição dos autores presentes - com discussão de portfólio e ampliação de repertório.
Embora a dinâmica dos encontros, tendo em vista os interesses e campos de atuação mais específicos, possam redirecionar as referências articuladas, podemos citar fotógrafas/os e artistas previamente selecionados para essa fricção com os conceitos dos trabalhos: Alexandre Severo, Aline Motta, Cecilia Urioste, Claudia Jacobovitz, João Roberto Ripper e Priscila Buhr, entre outros.


Todo o conjunto do curso é atravessado por provocações vindas de mestres como Miguel Chikaoka e Ricardo Peixoto, bem como de teóricos da imagem e da estética Jacques Ranciere, John Berger e Maurício Lissovsky. Vivemos em uma sociedade na qual a imagem está presente nos mais diversos níveis. Produzimos, compartilhamos e consumimos imagens o tempo todo. Isso modifica nossa relação com elas. Ranciere nos instiga a refletir sobre as imagens pensativas, realçando esse espaço de interpretação que está contido - aqui optamos por uma simplificação extrema - entre o ato da produção e a fruição de uma imagem. Um espaço que pode se abrir em um abismo, nas palavras de John Berger, autor importante para pensarmos as lacunas de significação e as ambiguidades trazidas pelos sujeitos implicados nessa cadeia: autor, fotografado, usuário e leitor de imagens. E também nos é caro o interesse de Lissovsky pelo "futuro do pretérito" das imagens, ou seja, a busca não por aquilo que "foi" - no entendimento mais usual de testemunho da realidade -, mas por aquilo que poderia ter sido, ou seja, o intervalo poético contido nas imagens. 

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