A oficina "A água me revela: a cianotipia como lugar de memória" tem como público-alvo artistas, estudantes, escritores e pessoas interessadas em fotografia e natureza. A cianotipia é um processo de revelação fotográfica que está na fronteira entre a pintura e a gravura. A técnica fotográfica parte da impressão de ferrocianeto com a luz do sol na cor azul.  A parte teórica da oficina oferece ao participante um panorama das produções artísticas que utilizam a cianotipia como suporte ou linguagem nas suas poéticas. A parte prática concentra-se na produção da técnica por parte dos alunos e sob acompanhamento. Trabalharemos com as linguagens das sombras, contato direto, cianotipia molhada e viragem de cor com chá, café e vinho. O curso possui 2 encontros de 3h30 cada, durante um mesmo sábado - final de semana. Curso com certificado, emitido quando há, no mínimo, 75% de frequência.

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                                                                           Carga Horária:  7 horas de aula

                                                                                    Ministrante: Li Vasc

                                                                                            Vagas Limitadas

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 Turmas Disponíveis 

 

Turma presencial: Sábado manhã e tarde, das 09h00 às 12h30 e das 14h às 17h30, dia 20/05/2023

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Valor da Matrícula: R$50,00

Valor do Curso: R$ 280,00 no cartão de crédito em até 4X sem juros ou R$250,00 com desconto de pagamento à vista

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 Equipamento e material necessário 

- A pessoa inscrita no curso deve enviar 2 (duas) fotografias de sua autoria ou de seu álbum de família para confecção de material em transparência para os processos de revelação fotográfica;

- O material necessário para a prática e revelação fotográfica será fornecido pela ministrante;

- É facultada à pessoa inscrita trazer equipamento fotográfico como câmeras e celulares, caso queira registrar algumas etapas da oficina.

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Conteúdo Programático

 

MANHÃ (3h30):

Aula expositiva sobre a história da cianotipia 
Aula expositiva sobre artistas que trabalham com a cianotipia
Como montar um caderno de coleta através da memória afetiva.
Preparação do negativo e sensibilização do papel

 

TARDE (3h30):
Confecção de uma matriz em papel aquarela e papel manteiga
Exposição ao UV
Lavagem e secagem
Viragem de cor( chá, vinho e café)
 

SOBRE LI VASC

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Li Vasc. (1983) é artista visual e Mestre em Literatura e Interculturalidade pelo PPGLI(UEPB). Considera que toda palavra é imagem. Passou a captá-las das ruas, criando uma espécie de letreiro/poema. Para a artista, toda obra inicia na palavra, nos rascunhos e nos gestos, mas é na fotografia onde investiga um espaço artesanal de criação. Atualmente utiliza as raízes das plantas que curam abortos e inflamações vaginais como metáfora de cura para as mulheres que vivem em relacionamentos abusivos. Como deriva dessas experimentações, produz garrafadas com raízes e cascas, cujos rótulos recebem poemas oriundos dos relatos das violências de gêneros e abusos sofridos pelas mulheres da sua história de vida.As técnicas fotográficas que tem como base o uso da botânica a exemplo da cianotipia ( impressão de ferrocianeto com a luz do sol na cor azul) e fitotipia ( impressão fotográfica diretamente na folha das plantas por processo de desbotamento da clorofila e luz solar), convergem com o tema caro da artista, o uso das plantas medicinais como uma forma de curar o passado.